Fomo: saiba como a síndrome tecnológica afeta milhares de pessoas
FOMO é um tema pouco conhecido, mas muito presente na vida de crianças e adolescentes. Por isso, de forma silenciosa, causa prejuízos severos no desenvolvimento saudável deles. Conheça mais sobre o assunto para proteger o futuro dos jovens! De modo inexplicável, muitos pais não entendem a perda de interesse dos filhos pelo estudo. Então, aquela criança com sede de aprendizado, de repente fica passiva. Em outros casos, o jovem cheio vigor passa a se isolar no quarto.
Com a correria do cotidiano, os pais acreditam que essa atitude é normal na adolescência. Por isso, confundem com preguiça ou tristeza. No entanto, esse comportamento pode sinalizar uma depressão que iniciou com uma ansiedade. A longo prazo, ela desencadeia uma série de sintomas. Por exemplo, a criança apresenta dificuldade de aprendizagem na escola. Além disso, perde o foco e não consegue se interessar por nada. Sendo assim, o objetivo deste artigo é conscientizar sobre um assunto que merece atenção.
O FOMO é um conceito criado em meados do ano 2000, mesmo assim, é um assunto pouco abordado. Vamos esclarecer a sua origem, como identificar comportamentos e a solução para manter os filhos saudáveis. Confira a seguir!
Origem do FOMO: 3 gatilhos destrutivos
Entender a origem desse termo é fundamental para a prevenção efetiva. Por outro lado, se seus filhos já vivem esse problema, continue a leitura. Pois esse artigo é para conscientizar sobre o tema, mas também mostrar soluções. De forma resumida são co-dependentes da tecnologia. Não só os jovens e crianças, mas até adultos podem ser vítimas disso. Isso se deve à falta de maturidade emocional para lidar com as informações na internet.
Logo, podemos notar o quanto nossos filhos estão vulneráveis. Afinal, se um adulto pode cair nessa armadilha, imagine as crianças! Portanto, entender a origem do FOMO é o primeiro passo para evitar ou solucionar o problema!
1.Vício por novidades
Quem não gosta de novidades? Idosos, adultos, jovens e crianças amam tudo o que é novo. Com isso, a internet passou a dominar as pessoas. Afinal, todos os dias aparece um produto novo. Por outro lado, os influenciadores mostram suas conquistas. Inclusive, retratam apenas o que é positivo. Logo, transmitem a perfeição aos jovens. Além disso, nessa fase, a competição é alta entre coleguinhas na escola. Eles não desgrudam da internet e seguem uns aos outros nas redes sociais. Logo, começam a seguir a vida dos colegas como se fosse novela.
O FOMO nasce nesse contexto. Em dado momento, o vício pela vida alheia toma conta. Então, a criança e adolescente que ainda não tem identidade formada se perde. Elas passam a se comparar e desenvolver ansiedade. Além disso, vivenciam a sensação de perder alguma notícia nova. Por exemplo, com uma certa frequência, atualiza o feed para ver um novo post.
Elas passam a viver a vida do outro e não mais, o momento presente. Se nós adultos, também corremos o risco de viver essa fuga, imagine os jovens. Contudo, a novidade atrai muito mais as crianças e os jovens. Isto é, elas tendem a ser mais impulsivas por ausência de maturidade. Desse modo, seduzi-las com esse gatilho é muito mais fácil.
2. Comparação com influenciadores
Conforme citamos, crianças e jovens se comparam muito. Logo, o FOMO causa ansiedade. Visto que nessa fase, eles não têm identidade. Por isso, tendem a copiar a referência, vestir as mesmas roupas, falar igual e assumir uma postura similar. Elas não sabem sobre suas habilidades, identificar emoções e precisam do apoio de um adulto. Com o vício das novidades, o jovem passa a se comparar. Eles querem ser a referência que seguem. Por exemplo:
- Artista famoso;
- YouTuber;
- Colega popular da escola.
Isso tira o foco de si mesmo e o jovem perde tempo. Isto é, ele investe o tempo de modo improdutivo, ao invés de canalizar para algo interessante. Então, desenvolve comportamentos de vício. Por exemplo:
- Precisa chegar os posts novos;
- Não desgruda do celular.
Por outro lado, esse mesmo jovem, às vezes é um influenciador. Mesmo assim, também desenvolve essa ansiedade. Afinal, ele precisa gerar conteúdo a todo custo, checar comentários e curtidas. Em outras palavras, cai no vício da novidade outra vez. Nesse caso, é uma ansiedade da reação de sua audiência.
3. Cyberbullying
O Cyberbullying é um dos gatilhos mais perigosos para o desenvolvimento dos filhos. Isso porque nem todos os países reconhecem esse problema. Inclusive, muitas empresas ainda não adotaram medidas preventivas para proteger clientes e funcionários. Por exemplo, por mais que um colaborador denuncie comportamentos dessa natureza, as empresas não tomam nenhuma ação.
Com isso, incentiva o comportamento dessas pessoas que acreditam que essa atitude está correta. Em outros países, atitudes que prejudicam o estado emocional das pessoas são severamente punidas em ambientes como:
- Redes sociais;
- Empresas;
- Plataformas de trabalho.
No Brasil, essas medidas não foram adotadas. Logo, apenas com ajuda de um advogado conseguimos punir o agressor. Razão essa, que jovens e crianças estão propensas a viver o FOMO com mais frequência.
Comportamentos que os pais precisam observar
Descobrir se seus filhos vivenciam essa situação, basta observar comportamentos frequentes. Por exemplo:
- Vícios com internet
- Isolamento
- Ansiedade
- Compulsão alimentar
- Falta de interesse
O jovem sem identidade se frustra por não conseguir ser quem ele admira. A tecnologia precisa ser instrumento para gerar produtividade. Ou seja, não pode ser muleta para suprir a vaidade e silenciar a rebeldia dos filhos.
Nesse contexto, o Cyberbullying vira combustível para o FOMO. Em outras palavras, eles vivem a violência dentro de casa, no ambiente virtual. Por consequência, desenvolvem depressão e podem chegar a níveis mais graves.
Dicas para blindar a saúde mental dos filhos e evitar o FOMO
Trouxemos para você, a origem e comportamentos que requerem atenção. Agora, como podemos blindar a saúde mental dos filhos? Como prevenir prejuízos destrutivos na formação desses jovens? Veja a seguir, os principais pilares para blindar a saúde mental, como prevenção.
- Diálogo com os filhos;
- Desenvolver habilidades emocionais;
- Disciplina;
- Identificar talentos.
Dialogar com os filhos é fundamental para mostrar a ele, porque você adotará algumas regras novas. Por exemplo, diminuir o uso do dispositivo eletrônico. Inclusive, não permitir o uso de celular durante as refeições.
A disciplina quebra vícios quando o jovem tem autoestima. Portanto, o remédio é desenvolver habilidades emocionais nelas. Em seguida, adotar regras de conduta. Por fim, reconhecer talentos para estimulá-los nas crianças e adolescentes.
Na I Do Code prezamos pela inteligência emocional da criança e adolescente. Nós despertamos talentos nos jovens por meio da tecnologia. Pois acreditamos que ela é uma ferramenta de transformação e bloqueia o FOMO. Além disso, ajuda a combater a ansiedade e a baixa autoestima. Dessa forma, estimulamos o melhor nos jovens com a tecnologia.
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