Histórias de sucesso de jovens aprendendo a programar
As crianças e adolescentes de hoje em dia costumam ter muita proximidade com tecnologia. Nos jogos e redes sociais é comum a presença dos pequenos. No post de hoje vamos ver como é possível aliar esse interesse pela tecnologia com aprendizado de algo real e útil. Veja como jovens aprendendo a programar e a criar tecnologia podem ajudar a mudar para melhor a vida das pessoas.
Vamos ver alguns casos que mostram como não há limites para uma mente juvenil talentosa e que teve a chance de aprender a usar ferramentas tecnológicas desde cedo.
Esses jovens usam seus conhecimentos para fazer do mundo um lugar um pouco melhor. Acompanhe:
Natalie Hampton: criar com tecnologia para acabar com o bullying
Nas escolas dos Estados Unidos, as relações entre as crianças são muito segmentada. É muito fácil ficar marcado como alguém “popular”, “esquisito” ou o “nerd da turma”. Depois disso, os pequenos costumam sofrer muito bullying por causa desse estigma.
Um bom exemplo disso são os rituais do horário de almoço nas escolas (por lá, quase todo mundo estuda em tempo integral): quem se senta sozinho à mesa é visto como uma pessoa sem amigos e isolada.
E para quem tem essa dificuldade, fica muito difícil e constrangedor passar de mesa em mesa pedindo para se sentar com algum desconhecido.
Pois Natalie Hamptom, que, aos 16 anos, já tinha passado muito por essa situação, usou seu conhecimento de programação para se livrar desse problema e ainda ajudar outras pessoas.
Ela desenvolveu uma aplicativo para smartphone que serve para que as pessoas abram “mesas” virtuais antes mesmo de chegarem no colégio e convidem outras pessoas para se sentar.
Além de ajudar a acabar com o bullying, o app de Natalie ajuda crianças tímidas a se enturmar e fazer amizade no colégio!
Ema Yang: como a tecnologia pode reduzir o impacto da demência
Ema, uma criança chinesa de apenas 12 anos que mora em Nova York, sofre com as consequências do avanço do Alzheimer na avó.
Para quem não conhece, o Alzheimer é uma doença degenerativa muito triste. Ela destrói gradualmente as células cerebrais, e seus sintomas começam com a perda de memória e acabam por comprometer todo o sistema cognitivo de alguns idosos.
Ema criou um aplicativo que funciona como se fosse uma rede social para enfermos: ele é acessado por meio de impressão digital, o que evita que seja necessário decorar login ou senha.
Uma vez conectado, o idoso pode usar fotos de parentes no aplicativo para se lembrar do rosto deles (é muito comum que o doente passe a não reconhecer o rosto de familiares, depois que a doença avança).
Além disso, a rede social evita outros problemas decorrentes da perda de memória. Por exemplo, ela exibe um lembrete toda vez que a avó de Ema tenta ligar mais de uma vez para a mesma pessoa, indicando que aquela ligação já foi feita.
Emocionante pensar que algo tão útil e humano tenha sido criado por jovens aprendendo a programar com apenas 12 anos, não é verdade? É a tecnologia servindo ao seu verdadeiro propósito: melhorar o mundo!
Rohan Agrawal: o criador do robô que entrega lanches
Pode ser que você esteja deitado na cama agora, lendo este texto tranquilamente no seu smartphone ou tablet. Mais cedo ou mais tarde, vai bater aquela fome e você vai ter que se levantar e ir até a cozinha preparar um lanche.
Deu preguiça? Pois saiba que nada disso seria necessário se você fosse amigo de Rohan Agrawal. Esse menino-prodígio indiano, de apenas 12 anos, recebeu de presente de uma empresa as peças de um robô que não funcionava.
Rohan não só conseguiu montar o robô por inteiro, como usou um notebook para programá-lo. A pequena criatura se desvia de obstáculos e entrega lanche para os funcionários da empresa.
David Braga: o empresário virtual de 14 anos
Para terminar, tem também a história de uma criança brasileira. David Braga criou um aplicativo para realizar a compra de material didático direto do celular dos pais dos alunos.
E, com isso, ele fatura nada menos que R$100 mil reais por mês! Os pais reinvestem boa parte do dinheiro na educação de David e também fazem economias para que ele continue empreendendo no futuro.
O caso de David mostra como criar com tecnologia pode ser uma questão de estímulo no momento certo. Com ferramentas voltadas para a idade deles, os jovens aprendendo a programar podem criar e inovar com aulas divertidas e com qualidade.