Cultura Maker: Conceitos e objetivos na educação
Você já ouviu falar em cultura maker? No inglês, o verbo Make significa fazer, porém com uma conotação mais criativa. Nesse sentido, o maker é o criador e essa nova cultura cada vez mais presente no mundo atual veio transformar a forma como as crianças aprendem coisas novas.
Nesse artigo você vai conhecer um pouco mais sobre essa chamada cultura maker e ver o que ela pode trazer de bom para a educação e o futuro do seu filho. Continue sua leitura e descubra mais sobre essa cultura revolucionária.
Conhecendo mais sobre a cultura maker
Antes de mais nada, para se conhecer mais sobre essa nova cultura é preciso conhecer um pouco de como ela surgiu. O movimento maker tem suas origens ainda no início do século XX com a introdução do pensamento “faça você mesmo”, mas seu marco de fundação é o lançamento da “bíblia” do movimento em 2005 com a revista Make Magazine.
A cultura maker busca incentivar as pessoas a criar, modificar e consertar objetos elas mesmas. Dessa forma, a pessoa consegue estimular sua criatividade e a resolver problemas de maneiras inovadoras.
Principais conceitos do movimento
A saber, essa cultura está apoiada em alguns conceitos bem simples e agora você vai conhecê-los um pouco melhor:
- Fazer: Temos que criar coisas e nos expressar para que assim a gente consiga se sentir inteiro.
- Compartilhar: Não basta apenas criar coisas, sevemos compartilhar nosso saber e o nosso saber fazer com as outras pessoas.
- Presentear: Quando criamos algo, colocamos um pouco de nós naquele objeto e quando presenteamos outra pessoa estamos também doando uma parte de nós.
- Aprender: Busque sempre um aprendizado constante e isso fará você crescer como pessoa.
- Divertir: É importante se divertir enquanto cria algo. Acima de tudo você verá que irá produzir mais e melhor.
- Adapte-se: É preciso de adaptar às mudanças que surgem. Toda vez que nos adaptamos, nos tornamos uma versão mais completa de nós mesmos.
Agora que você já conhece os principais conceitos desse movimento maker, vamos ver como essa nova cultura pode ser aplicada na educação dos seus filhos. Além disso, veremos os benefícios que ela pode trazer e qual o principal objetivo de introduzirmos ela na escola.
Como a cultura Maker pode ser introduzida na educação?
Diferentemente do estilo tradicional de educação, que já sabemos que é algo passivo e ultrapassado, quando introduzimos essa nova cultura na educação percebemos uma mudança radical e positiva nos alunos. Conforme sabemos, esse movimento pressupõe que as crianças e qualquer outra pessoa é capaz de construir, alterar e consertar objetos com suas próprias mãos e com a colaboração e de transmissão de informações, seja dos professores, seja dos pais.
Um dos grandes benefícios de se introduzir a cultura maker na educação é que acabamos por democratizar o ensino e o conhecimento. Ela parte do princípio de que sempre há algo a ensinar e algo a aprender. Quando levamos essa nova forma de pensar para dentro da sala, o aluno sai de uma posição passiva e passar a ser ativo na sua própria formação.
Assim sendo, para introduzir essa cultura na educação devemos adotar uma metodologia mais ativa. A criança ou o adolescente deve se direcionar e prol de uma dada tarefa, que pode ser executada tanto individualmente, quanto em grupo.
E nós aqui na I Do Code somos fortes adeptos da cultura maker, pois acreditamos que seu filho tem muito mais a aprender colocando a mão na massa.
Ao longo do curso ele aprende através da gamificação, da programação em blocos e de diversas outras formas que ele pode conseguir resolver os problemas que aparecem na sua frente de maneira criativa e também com a colaboração dos outros.
Nossos professores estão prontos para ajudar seu filho no que ele precisar, mas sempre deixando que ele tenha autonomia para tomar suas próprias decisões.
Benefícios dessa cultura na educação das crianças
Sem dúvida existem diversos benefícios que podemos ter quando introduzimos a cultura maker na educação dos nossos filhos. Contudo, a maior vantagem é transformar a aprendizagem dele(a) em algo mais significativo.
Uma vez que o aluno está aprendendo na prática como fazer coisas e através de tentativas e erros, ele é parte ativa da construção do próprio conhecimento. Isso acaba fazendo com que ele seja muito mais consciente do que está aprendendo.
Além disso, a partir dos conceitos que vimos anteriormente, percebemos que essa cultura ajuda a estimular a autoconfiança da crianças, bem como a autonomia e também o senso de colaboração. Por fim, é nítido que o envolvimento da criança é muito maior quando levamos essa filosofia para dentro da escola.
Qual o principal objetivo de introduzir a cultura maker na educação afinal?
Com toda certeza, o principal objetivo de se introduzir essa nova cultura na educação é trazer uma nova visão para dentro da escola. Essa cultura quebra com os paradigmas passivos do ensino tradicional e traz uma forma de ensinar baseada em uma troca de conhecimento ativo. Em suma, o aluno passa a ser o protagonista na evolução dos próprios conhecimentos.
A cultura maker quer que seu filho se desenvolva de maneira criativa e mais autônoma. Isso fará com ele(a) seja um profissional muito mais competitivo e inovador no futuro. Além disso, ele será um ser humano mais completo e complexo, por possuir diversas aptidões que vão além do puro e simples conhecimento.
Ademais, a cultura maker é uma porta de entrada para possamos introduzir as chamadas competências do século XXI na vida das crianças. Afinal de contas, sabemos que muitos dos conceitos expostos aqui são características importantes das competências desse novo século em que estamos.
Gostou de conhecer um pouco mais sobre a cultura maker e os benefícios que ela pode ter na vida do seu filho? Aqui no blog você encontra vários outros post bem legais sobre educação e tecnologia que vale a pena ler.