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Inteligência cognitiva e emocional: entenda o que é

A inteligência cognitiva e emocional é aquela que abarca diversas capacidades do ser humano como: memória, atenção, modo de comunicação, entre outros… Mas o que define a sua inteligência?

Confira no artigo de hoje como se dá o processo de formação de inteligência cognitiva e emocional nas crianças e como desenvolvê-la nesse público. Boa leitura!

O que é a inteligência cognitiva e emocional?

A inteligência cognitiva é a capacidade de utilizar o hemisfério cerebral direito. Isso amplia a capacidade de interagir com o meio ambiente e com a sociedade, permite que assimilemos mais facilmente uma informação que provém do nosso entorno, processá-la e aproveitá-la mais integralmente.

É o desenvolvimento da intuição através de uma comunicação mais sensorial com o mundo.

Ao trabalharmos com ambos hemisférios, isso aumenta a capacidade dos indivíduos no desenvolvimento pessoal e social.

Na parte individual dos sujeitos, estimula o autoconhecimento, a auto exploração e reconhecimento das capacidades para o seu bom uso.

Reconhecer as próprias emoções e seus efeitos é muito importante, uma vez que pode ajudar a equilibrar a nossa psique. É possível evitarmos a ida a muitos psicólogos se você explora e expressa seus sentimentos.

Existe uma maior capacidade de autorregulação e a pessoa aprende a lidar com a frustração, autoestima, autoconfiança e com conflitos com outros e consigo mesmo.

Nas crianças esse autocontrole é essencial. Crianças muito mimadas, por exemplo, tendem a lidar de forma equivocada com suas emoções e muitas vezes tentam manipular as reações de seus pais ou até do ambiente social como um todo.

O pior de tudo, é que uma criança não consegue visualizar as condutas prejudiciais, nem desenvolver um sentido de responsabilidade sobre as suas ações. Torna-se dependente e isso acaba limitando o seu crescimento como pessoa.

No entanto, quando um ser humano aprende a partir de um processo de prova e erro, este vai adquirindo uma maturidade especial de como lidar com suas próprias capacidades e como reagir diante de situações que algum dia terá que enfrentar sozinho.

Sendo assim, o pensamento flexível ajuda a ter um melhor equilíbrio pessoal.

Você já viu uma criança motivada? É algo bastante comum, mas a cada dia mais crianças  acabam desenvolvendo depressão ou necessitam de algum tipo de ajuda externa para aprenderem a lidar com o emotivo trabalhando a sua inteligência cognitiva e emocional.

Quando uma criança tem a capacidade de automotivação, isso é um sintoma de que possui inteligência cognitiva e emocional e que pode se desenvolver ainda mais.

Esse tipo de inteligência ajuda as crianças a se integrarem em uma sociedade, a aproveitar as oportunidades do entorno e a fazer alianças com outras crianças que sejam complementares ou lhe ajudem em seu desenvolvimento.

E, as habilidades sociais não servem apenas para tirar partido das suas relações interpessoais, obtendo benefícios do entorno, mas também para aumentar sua própria satisfação ao ter o apreço e amor de outros, isso aumenta a autoestima, seu desenvolvimento e suas habilidades de inteligência cognitiva, psicomotoras e afetivas.

Algumas das habilidades sociais que podemos desenvolver ao ter a inteligência cognitiva plena são:

  • Liderança;
  • Trabalho em equipe;
  •  Comunicação;
  • Aprender a lidar com situações de conflito.
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Falando sobre o último item, é válido destacar que, se o seu filho briga constantemente com seus pais ou na escola, isso representa uma falta de adaptação ao seu meio, o que indica que está carecendo desta faculdade de identificar, processar, lidar e expressar emoções.

Por outro lado, a inteligência cognitiva e emocional, também ajuda a conservar e melhorar a nossa saúde, já que ao sentir-se bem, o corpo ganha uma série de químicos, como as endorfinas ou dopaminas que o equilibram.

A partir de qual idade se pode desenvolver essas capacidades?

Existem algumas coisas que as crianças devem aprender na infância e outras que fluem de modo natural em suas vidas. Neste caso, podemos dizer que as crianças já nascem emocionais. O contato físico lhes gera a primeira inteligência. A reação psicomotora é físico-emocional nos primeiros anos, até que se desenvolva a capacidade de inteligência cognitiva que ajuda a processar a linguagem.

No início, é condicionado a partir da reação as emoções, e essa é a única comunicação que lhes ajuda a aprender a uma velocidade mil vezes maior a que aprendem os adultos e, sua percepção do ambiente é sensorial, e não apenas utilizam o ouvido e a visão, como os adultos.

Quando você observa que seu filho demonstra suas emoções sem nenhum problema, não é coibido, e se nota que é sociável, sabe se comunicar com os outros e demonstra suas necessidades. Aprende mais facilmente, não tem limitações para a aprendizagem. É mais sensorial, pergunta, explora.

Como desenvolver a inteligência cognitiva e emocional nas crianças?

Carinho, contato físico, aceitação, reconhecimento, socialização familiar e não familiar, ter alguns hobbies com seus filhos, são ações básicas que ajudam no desenvolvimento da inteligência cognitiva, além também das tarefas físicas, ao ar livre, colocá-los em contato com a natureza, escutar música, cantar, desenhar, entre outros.

Algo muito importante e que ajudará o seu filho no desenvolvimento integral da inteligência cognitiva é o contato físico e emocional com a família. Hoje em dia, muitos filhos acabam ficando sozinhos, em função de que seus pais trabalham demais e quando chegam em casa, querem descansar, ou lhes esperam labores domésticos que acaba impossibilitando-os de atender as crianças de modo mais efetivo.

No entanto, é preciso que os pais não deixem de comunicar-se com seus filhos, pois quando há o contato emocional em uma conversa, por exemplo, esta se torna satisfatória e dura mais tempo na memória vital da aprendizagem da criança.

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